paredes são concreto
e argamassa da mais
lisa indiferença
soldando nomes
em bloco de dígitos
e renda por cabeça.
chão é asfalto
e pixé da mais
espera violência
derretendo nomes
sob sóis sempre
mais quentes.
miolos são gente
e água da mais
juvenil anarquia
descarregando nomes
próprios entre portas
— tiros por pente
per capita.