Agora nada em mim é segredo!
a alma está também ela
aberta ao vento.
Agora sou uma árvore
despida de folhas,
sou descoberta e partilha.
Sou um olhar transparente,
um quebrado
ou peito rasgado.
Sou uma flor aberta,
uma terra lavrada
ou um pássaro perdido…
Agora sou água corrente,
invasão e entrega,
esquecimento de mim.
Agora já não me pertenço.