Poeta inacabado, amante das artes e da vida em geral. Assim se apresenta ao mundo deixando cair um segundo nome por ter sido também o menos preferido do seu pai e elevando o apelido da mãe a um miradouro das artes que lhe são vale e raiz. Ela, fadista, saudosa e sempre poeta, semeou nele até a amargura ter tomado lugar para depurar a palavra e dar amor. Transformar para o amor. Descobrir um novo amor. A escrita é difundida pelos segredos muitas vezes perdidos no meio da multidão. À vista de todos mas no olhar de quem leva coração. É em “…livre no vento das palavras” onde este testemunho se realiza. De orgânico leva a poesia na boca dos outros, como beijos altruístas. A palavra afinal, vinha dantes e segue nesse sopro pelos amantes.