Partir pelo silêncio
na busca do azevinho
há-de falar-se do outono
e do novo burrinho
pelo pasto sonolento
o azevém quente
trepa ao rosto
que adormece
anda meu corcel
pensando na volta
que de volta
vai falando
partir o cântaro
pensando
a corda
que o sapato
tem
faz adormecer
o tonto
que de alguidar
aberto
projeta o sonho.