O consumo deste vegetal pode causar mau hálito, mas também pode causar problemas estomacais. O alho é um vegetal da família Allium, ao qual são tradicionalmente atribuídos efeitos benéficos, como redução da pressão arterial, melhoria da circulação sanguínea, desinfecção intestinal e muitos outros.
No entanto, o seu uso medicinal não está isento de riscos, especialmente quando consumido em excesso ou na forma de suplementos concentrados.
Entre os efeitos secundários mais comuns do alho estão distúrbios digestivos, como azia e refluxo ácido.
Essas queixas decorrem do facto de o alho poder irritar a mucosa do estômago. Se esses sintomas persistirem após a interrupção do consumo, consulte um médico.
Além disso, o consumo prolongado de alho pode causar inflamação abdominal, cólicas e acúmulo de gases, bem como fadiga, falta de energia ou sonolência.
O mau hálito e o odor corporal forte são efeitos colaterais comuns em pessoas que consomem alho diariamente. Embora desagradáveis, estes sintomas não representam um risco para a saúde.
Um dos riscos mais importantes da alho é que ela afeta a coagulação do sangue. Os compostos anticoagulantes presentes na alho podem aumentar o risco de hemorragias, como sangramento nasal ou sangramento excessivo em caso de pequenos ferimentos.
Este risco aumenta quando o alho é combinado com medicamentos anticoagulantes ou consumido em grandes quantidades.
A aplicação local do alho também não está isenta de complicações. A aplicação direta do alho na pele pode causar vermelhidão leve e, em alguns casos, lesões semelhantes a queimaduras.
Pessoas com doença hepática devem ter em conta que alguns estudos relataram um aumento da toxicidade hepática após o consumo elevado de alho.
Além disso, pessoas com distúrbios da coagulação sanguínea têm um risco maior de hemorragia, especialmente se consumirem alho cru ou combinado com medicamentos.
O alho também pode interagir com medicamentos para diabetes, o que pode causar uma redução excessiva dos níveis de açúcar no sangue.
Da mesma forma, pessoas que tomam medicamentos para hipertensão ou que sofrem de pressão arterial baixa podem ter uma queda perigosa da pressão arterial se consumirem grandes quantidades de alho.
Não é recomendável exceder o consumo habitual de alho durante a gravidez e a amamentação, uma vez que a segurança de doses elevadas nestas fases ainda não foi comprovada.
Na maioria dos casos, os problemas digestivos desaparecem com a interrupção do consumo de alho. Se os sintomas persistirem por mais de uma semana ou atingirem uma intensidade significativa, consulte um médico.
O alho, embora valioso pelas suas propriedades medicinais, requer um consumo responsável e adequado ao estado individual.