Uma casa tranquila não se consegue com uma limpeza perfeita, mas sim com pequenos gestos atenciosos que também ajudam a organizar o interior

Limpar a casa é muito mais do que limpar o pó ou lavar o chão: todos os dias temos de lidar com o cansaço, a falta de tempo e o ritmo frenético da vida moderna. Encontrar o equilíbrio entre a ordem e o bem-estar emocional tornou-se um desafio diário para muitas pessoas, especialmente para quem concilia o trabalho, a educação dos filhos e as tarefas domésticas.

Os esforços para manter a casa limpa dependem muitas vezes de fatores que pouco têm a ver com vontade ou organização. A energia mental e física disponível durante a semana é limitada e nem sempre suficiente para cuidar dos locais da casa que ficam esquecidos devido à sua dificuldade de acesso ou pouca visibilidade: atrás dos móveis, debaixo do sofá ou entre o sofá e a parede.

Quando a limpeza é também um ato emocional

É assim que ela expressa isso num dos seus vídeos mais pessoais. Com base na sua experiência como especialista em limpeza, ela expressa uma ideia que encontra forte ressonância: «O verdadeiro desafio não é limpar, mas encontrar tempo e energia para chegar a esses cantos esquecidos». Esta mensagem ressoa com aqueles que sentem que não podem fazer tudo, mas fazem o que podem.

Longe de promover um ideal inatingível, Araseli defende uma atitude compassiva em relação às tarefas domésticas: «Não se trata de ter uma casa perfeita, mas sim de que ela seja acolhedora, espaçosa e respire contigo.» Perante a pressão de ter de fazer tudo, ela incentiva a alegrar-se com as pequenas vitórias: «Se hoje só arrumaste um cantinho, comemora essa vitória.»

A abordagem emocional de Araseli à limpeza não só humaniza as tarefas domésticas, mas também lembra que a ordem não deve ser uma fonte de culpa, mas sim de cuidado. Cada esforço, por menor que seja, contribui para criar um espaço que apoia e acompanha, além da sua aparência visual.

By acanto