A configuração incorreta do aparelho no verão pode aumentar a conta de energia elétrica em cerca de 30 dólares em comparação com o normal e contribuir para o aparecimento de doenças respiratórias nos membros da família.
O ar condicionado é um auxiliar indispensável nos meses de verão, graças à sua capacidade de aliviar o calor e criar um ambiente confortável em casa, mas a procura elevada por ele na estação quente afeta diretamente o consumo de energia elétrica, especialmente quando usado incorretamente.
O uso incorreto deste aparelho doméstico pode refletir rapidamente na próxima conta de energia elétrica. Além do conforto, o uso ineficiente deste aparelho representa uma ameaça para o orçamento familiar e para a saúde.
A chave para resolver o problema está em conhecer os limites de temperatura recomendados e adotar hábitos responsáveis, tanto para evitar aumentos desnecessários nas tarifas de energia elétrica quanto para prevenir problemas físicos relacionados à exposição excessiva ao frio.
Qual é a temperatura recomendada para o ar condicionado
Os especialistas alertam para os riscos financeiros e pessoais de baixar a temperatura do ar condicionado.
A regra geral é que, nos meses de verão, a temperatura ambiente deve ser mantida entre 24 e 26 graus. Baixar a temperatura abaixo desse nível não aumentará o conforto, apenas aumentará o consumo de energia elétrica.
A maioria dos utilizadores tende a definir temperaturas baixas em busca de um arrefecimento imediato, sem ter em conta que cada grau a menos significa um aumento significativo do consumo de energia e, consequentemente, do valor a pagar no final do mês.
Quanto pode aumentar a conta de energia elétrica devido ao uso incorreto do ar condicionado
O consumo de energia elétrica aumenta significativamente nos meses quentes. Estima-se que somente em julho, um mês muito quente, o consumo médio de energia elétrica aumenta em 7 kWh devido ao uso do ar condicionado, o que pode significar cerca de 30 dólares a mais na conta.
Se essa tendência se mantiver em agosto e setembro, o custo final pode ser significativo, uma vez que a conta aumenta proporcionalmente ao número de horas em que o sistema permanece ligado e à temperatura selecionada.
Quanto mais baixa for a temperatura definida, mais trabalho o aparelho terá de realizar e mais energia consumirá. Isto confirma a importância de manter uma configuração estável e eficiente para evitar surpresas desagradáveis no final do mês.
Quais são as consequências para a saúde do uso incorreto deste aparelho
Manter o ar condicionado em temperaturas muito baixas pode afetar a saúde. De acordo com a sociedade de pneumologistas, cerca de 20% das doenças respiratórias e metade dos casos de ausência ao trabalho por doença durante o verão estão relacionados com a utilização destes aparelhos.
O contraste entre o calor exterior e o frio interior, especialmente se a diferença for superior a 10 graus, afeta diretamente as vias respiratórias. O ar seco que estes aparelhos criam, quando a humidade relativa desce abaixo dos 30%, favorece o aparecimento de doenças como faringite, laringite, sinusite, otite e espasmos musculares.
Além disso, o fluxo de ar direcionado para a cabeça ou para as costas pode causar enxaquecas e dores musculares. Por isso, é muito importante evitar mudanças bruscas de temperatura.
Como reduzir o consumo de energia sem perder o conforto em casa
Otimizar o uso do ar condicionado requer a mudança de alguns hábitos diários. Manter uma temperatura estável em torno de 25 graus é o primeiro passo para controlar o consumo de energia.
Fechar portas e janelas impede a entrada de ar quente, e o uso de cortinas, persianas ou estores reduz a radiação solar direta, diminuindo a necessidade de refrigeração artificial do ambiente.
Outro fator que pode afetar o consumo é o estado do ar condicionado. Um ar condicionado sujo ou com fugas pode aumentar os custos em até 20%. A verificação periódica do aparelho garante que ele funcione em plena capacidade e com o mínimo consumo de energia.